“Eis me aqui, Senhor, a Tua disposição.

O que queres de mim? Seguir-Te para onde? Para que?

Senhor, mostra-me o que queres, pois me coloco à Tua disposição.”

Acabamos de passar pelo mês de Agosto, o mês das vocações desde 1981 instituído pela CNBB. Cabe ressaltar as seguintes vocações: sacerdotal, matrimonial, à vida consagrada e leiga. Como vimos em postagens (5 Passos para discernir bem sua VOCAÇÃO), uma boa dica é buscar informação, conversar e trocar experiências, já que existem algumas opções.

Mas o ponto é:

E você Seguidor, já conseguiu discernir sua vocação?

Que tal ler alguns relatos de jovens seguidores de alguns cantos do nosso país que foram chamados a viver sua vocação?! Perguntei para dois amigos qual a vocação deles, como foi o processo para discerni-la e como o Segue-me contribuiu para essa decisão.

– João Paulo Barbosa de Oliveira

Santuário Nossa Senhora do Rosário

Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP)

“Minha vocação é a familiar (matrimonial). Acho que não foi muito difícil, mas foi nebuloso chegar nessa conclusão. Quando criança sempre participei da Igreja e tive contato com a vida religiosa. Mesmo assim, sentia que não era a sacerdotal que eu deveria seguir. Já conversei com alguns amigos na época em que participava no Grupo de Oração da faculdade e todos diziam o mesmo que eu sentia. Quando crianças, por serem meninos e estarem na igreja, consequentemente seriam padres quando crescessem e isso sempre me incomodava muito, pois acho que vocação é algo que Deus fala ao nosso coração e não outras pessoas que precisam decidir por nós. O Segue-me auxiliou muito nesse discernimento, pois quando participei do Encontro na Arquidiocese de Uberaba, lá em 2015, me deparei com vários homens, jovens e adultos, que estavam na igreja e não necessariamente existiam falas sobre ‘você deve ser padre’ ou ‘esse tem cara de padre’. Eu via muitos tios ali, casados, exercendo no seu matrimônio a função de leigos dentro da Igreja e isso me deixou muito feliz. Foi o primeiro grande contato que tive com essa realidade e fiquei muito feliz em saber que, mesmo estando na Igreja, e tendo vivido nela desde o início, eu não estava sendo vinculado ou rotulado à nenhuma vocação. A partir daí eu me abri para ouvir o que o Senhor quisesse de mim e hoje estou aqui, rumo à minha vocação familiar!

 

– Felipe Gêda

Paróquia de São Pedro Apóstolo

Arquidiocese de Maceió (AL)

“Eu acredito que vocação é algo mutável, Deus sempre coloca a gente pra ir aprendendo um talento novo, mas acredito que o meu principal é por meio da música (característica da vocação leiga). Foi assim que eu me senti tocado pela primeira vez, quando cantaram a música de ‘Maria da minha infância’ e depois entrei na banda do Segue-me daqui e estou até hoje (isso foi em 2015). Mas vocação mesmo acredito que seja servir a Deus. O Segue-me contribui porque ele mostra como a gente pode estar servindo a igreja, seja nas pastorais, na missa, e a gente se sente mais parte de tudo isso sabe, somos inseridos no meio.”

 

Deixo aqui textos do nosso site que podem ajudar também nesse momento de discernimento:

https://segueme.org/mes-das-vocacoes/

https://segueme.org/5-passos-para-discernir-bem-sua-vocacao/

Então Seguidor, seja qual for sua vocação e independente do tempo que você leve para discerni-la, Deus sempre nos chama para servir à Ele.

 

Bruna Borges Bianchi

Santuário Basílica Nossa Senhora da Abadia

Arquidiocese de Uberaba – MG