“Para estar junto não precisa estar perto, e sim do lado de dentro!”

Várias paróquias, nesse período de pandemia, têm desenvolvido pós-encontros virtuais. No dia 24 de maio, domingo, o Segue-me de Ponta Negra (Natal) fez um pós-encontro virtual no Instagram (@seguemepn) com o propósito de dividir dificuldades e multiplicar alegrias, louvando e agradecendo a nossa Mãe pela graça de ser filha(o) de Deus. Cerca de 70 pessoas assistiram à transmissão.

A live contou com três convidadas. Uma das convidadas é a Manuella Bila, que fez o segue-me em 2015. Ela faz parte da Pastoral do Esporte e é também psicóloga. Durante a live, ela conversou com os seguidores sobre as angústias e os medos decorrentes desse período em que estamos vivendo.

Dias antes do pós, os administradores do Instagram deixaram uma caixa de pergunta para que os seguidores deixassem suas dúvidas. Na live, essas dúvidas foram respondidas pela psicóloga. Um questionamento recorrente foi sobre até que ponto algumas reações que temos em relação à angustia são “normais” e a que ponto passam dos limites. Manuella explicou que em cada pessoa essas reações se demonstram de uma forma e que precisamos ser flexíveis nos momentos em que nos cobramos demais. O sofrimento prolongado também é uma forma de reação citada por Manuella, nesse caso,  precisamos procurar apoio e fazer coisas que nos acalmam.

Nesse contexto, é necessário se perguntar: Qual sua rede de apoio? O que te faz bem? Estar com a família? Se reunir (virtualmente) com os amigos? Estar em momento de reflexão e oração? Ouvir música ou ver filmes? Praticar algum exercício?

Algumas dessas coisas podem ajudar a passar por esses momentos de sofrimento, e se não, diversos profissionais estão em atendimento online para nos amparar. “Está tudo bem não estar tudo bem!”

A segunda convidada foi a Heloisa Helena, que fez o Segue-me em 2017. Ela participava da Pastoral do Canto antes de ir para o intercâmbio no ano passado. Ela contou como foi estar em um novo país e como lidou com a distância da família, dos amigos e da Igreja. “Estar longe é muito desafiador”, disse. Ela ainda contou que com a ajuda dos amigos e da música se reconectou com Deus em um novo lugar.

Elaine, mais conhecida como Chuchu, foi a última convidada. Ela faz parte da Comunidade Cristo Ressuscitado e, devido ao mês Mariano, nos convidou a passear pela nossa história percebendo Nossa Senhora em cada detalhe de nossa vida.

Em uma linda reflexão, ela diz : “Maria, ela elucida a minha interação, o meu funcionamento, a minha localização e os meus principais aspectos. Maria é a anatomia da minha presença”.  Maria nos levanta dos lugares que não pertencemos, nos estende a mão, é nosso aconchego, nos ampara e briga por cada um de nós, acrescenta.Como seguidores, Elaine fala que somos pontes, que somos aqueles que mudam as instâncias daquilo que estamos vivendo.

Elaine finaliza seu momento com uma frase que sempre precisamos refletir, “Quem ensina a mim e a você a amar Nossa Senhora como filho foi Aquele que sendo seu Pai, o seu Dono, o seu Senhor se fez Filho pra me ensinar a amar Maria como mãe e não como santa qualquer”.

 

Quem tiver interesse, a live está disponível no IGTV do Instagram @seguemepn e vale a pena conferir.

 

 

Bruna Borges Bianchi

Santuário Basílica Nossa Senhora da Abadia

Arquidiocese de Uberaba-MG